Caixinha de Natal - mais um golpe...

Todo fim de ano, durante o período de Natal, somo invadidos por uma legião de prestadores de serviços, públicos ou não, que solicitam uma merecida caixinha de Natal (apesar de algumas vezes não tão merecidas).
Nós que moramos em casa sofremos um pouco mais porque a campainha não para de tocar.
São carteiros, limpadores de rua, lixeiros, guardas noturnos, leitores de água e luz, entregadores de jornal, etc, etc.
Este ano fui surpreendido pela Sabesp, ou melhor, pelo suposto funcionário da Sabesp que, vestido com o uniforme azul com o logotipo da Sabesp e crachá não identificável, tocou a campainha da minha casa.
- Olha a caixinha de natal, gritou ele lá de fora, quando olhei pela janela.
Abri a porta e entreguei alguns poucos reais como prova de minha estima pela prestação de seus bons serviços durante o ano.
Ele agradeceu e saiu rapidamente. Foram os segundos necessários e suficientes para eu desconfiar de que estava caindo em mais um golpe. Mas já era tarde de mais, e lá se foi o suposto funcionário com a minha caixinha de natal no bolso.
No dia seguinte, sem muita surpresa de minha parte, passou o verdadeiro funcionário.
- Olha a caixinha de Natal, gritou ele lá de fora quando olhei pela janela.
Ele me entregou a conta, e eu a caixinha de Natal. Contei a ele o episódio do dia anterior e ele me disse espertamente.
- No ano que vem espera para ver se ele entrega, primeiro, a sua conta de água.
Mais uma lição. A pergunta que fica é, que país é esse em que vivemos?
Até golpe de caixinha de Natal nós estamos sujeitos...

Calçadas - sempre um problema

No caminho perto de casa*


Muitas vezes mal cuidadas, sem padronização ou manutenção, as calçadas são um problema constante para a população, principalmente para os idosos e os portadores de deficiência física.
De quem é a responsabilidade?
De todos nós, isto é certo, mas principalmente de nossos representantes eleitos e de nossa prefeitura.

Nesta rua existem vários problemas*

*Fotos: Paulo Siqueira

Pense globalmente, aja localmente

Moro em São Paulo, entre a Chácara Santo Antonio e o Brooklin. Minha região é conhecida por muitos nomes, mas não importa saber o nome. Aqui é o lugar onde vivo.
Faz muito tempo que moro nesta região, e através dos últimos 4o anos tenho acompanhado as transformações sociais, políticas e habitacionais. São mudanças inerentes a qualquer grande cidade, mas acontecem, na maioria das vezes, de forma impiedosa e sem planejamento.

Acredito que a participação e a organização da sociedade civil é a única forma de informar e pressionar os dirigentes a administrar a cidade em função do bem estar coletivo e não em função das pressões político partidárias, interesses pessoais e financeiros e das grandes corporações.

"Think globally, act locally"

Pense globalmente, aja localmente. A frase de René Dubos , apesar de batida, continua valendo. Esta é a forma que encontrei para responder pessoalmente às necessidades do meu bairro.